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Categoria: Notícias

Irregularidades em licitação e execução do Rodoanel Norte?

Em um despacho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) Antonio Roque Citadini na última quarta-feira (6) diversas críticas foram feitas ao processo de licitação e execução das obras do Rodoanel Norte, em São Paulo. No documento, Citadini cita os seis lotes pertencentes ao projeto, e de como todos eles receberam pelo menos três aditamentos cada.

Os consórcios contratados para a execução das obras são: Consórcio Mendes Junior – Isolux Corsan; Construtora OAS S/A, Acciona Infraestrutura S/A e o Consórcio Construcap – Copasa.
Também há a preocupação quanto à data de conclusão da obra, que oficialmente é de maio de 2016, mas que já é anunciada, inclusive pelo Governo do Estado e pela Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) para o segundo semestre de 2017.

Outro ponto a ser destacado é os indícios de que a Dersa não tenha realizado as cautelas necessárias quanto ao projeto básico, que foi feito de forma terceirizada pelo Consórcio Engevix-Planser VI “Rodoanel Norte”. Na ocasião, a Dersa não teria conferido tal projeto antes de aprová-lo.

A assessoria técnica apontou ainda que, em maio de 2015, a obra deveria estar entre 79% e 85% concluída. No período, o percentual correspondente era de, apenas, entre 23,98% a 49,46%. Os números indicam uma diferença de mais de 40%.

Em resposta, a Dersa afirmou que o ““Relatório Técnico da 4ª Diretoria de Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado” – não representa opinião ou mesmo decisão da Corte de Contas. Trata-se apenas de uma peça opinativa de órgão de assessoria do Tribunal. O processo que versa sobre a Concorrência Internacional Nº 06/2011 ainda pende de julgamento, não havendo decisão do Tribunal.

Ainda diz que “o procedimento adotado atende a lei nacional de licitações”, mas que, mesmo assim, “a companhia atualizou seu procedimento interno e, atualmente, as resoluções de diretoria que tratam da autorização para início de procedimento licitatório de obras fazem, explicitamente, a aprovação do projeto de engenharia”.

A estatal é investigada, na mesma obra, por fraudes e superfaturamentos, (http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/dersa-e-investigada-pela-policia-federal-por-fraude-e-superfaturamento-369717-1.aspx ) e, em maio do ano passado, ameaçava romper os contratos com os consórcios responsáveis. (http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/governo-podera-rescindir-contrato-por-atrasos-no-trecho-norte-do-343767-1.aspx )

Leia mais:
Rodoanel Norte está com 53,4% das obras concluídas, afirma Governo de São Paulo
http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/rodoanel-norte-esta-com-534-das-obras-concluidas-afirma-governo-368240-1.aspx

Fonte: PiniWeb, por Luisa Cortés, 8/Abril/2016.

Contorno de São Sebastião trará desenvolvimento do Litoral Norte

Uma das principais obras em andamento no estado de São Paulo acontece no Litoral Norte. Trata-se do Contorno de São Sebastião, projetado para melhorar o escoamento do fluxo da Rodovia dos Tamoios até o Porto de São Sebastião.

A Construtora Queiroz Galvão S/A é a responsável pelos lotes 3 e 4 do empreendimento Nova Tamoios Contornos. O projeto prevê a construção de nove quilômetros entre a Costa Norte de Sebastião, na altura do Bairro Jaraguá, e o terminal portuário que contorna o município até o Bairro Topolândia.

Desse mesmo trecho seis quilômetros serão compostos por túneis e os outros três quilômetros por viadutos e pista. O trecho é constituído por duas pistas, sendo que cada pista possui duas faixas de rolamento e um acostamento. O projeto como um todo tem aproximadamente 33 quilômetros, sendo que os lotes 1 e 2 são de responsabilidade de outra construtora.

PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

A obra é realizada na Mata Atlântica e segue uma série de procedimentos e cuidados ambientais. O engenheiro de administração contratual da Queiroz Galvão, Ricardo Espindola Goulart, explica que, antes de ser feita qualquer supressão vegetal, são realizados os serviços de resgate da flora e fauna, assim como o afugentamento dos animais.

“Essas ações pretendem minimizar as interferências no ecossistema no qual o empreendimento está inserido. Elas permitem a transferência das plantas para um viveiro de mudas onde são mantidas até sua destinação final”, diz o engenheiro.

A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) determina as áreas de compensação ambiental, nas quais, serão feitos os replantios com espécies nativas da região. Já o serviço de afugentamento de fauna ocorre para resgatar animais antes que a supressão vegetal seja realizada, inclusive insetos como besouros e colmeias de abelhas.

“O resgate é feito apenas em indivíduos que não conseguem fugir por conta própria. Nesses casos, eles são realocados em áreas florestais preservadas no entorno do empreendimento. Animais machucados são levados para o centro de triagem, onde recebem os cuidados necessários”, conclui Goulart.

DESAFIOS GEOLÓGICOS

As condições de execução das obras, devido à topografia bastante acidentada, características inerentes a Serra do Mar, estão entre os principais desafios nesse projeto. Por isso, de acordo com o diretor de contrato da obra, engenheiro Paulo Humberto Cavalcanti Celestino, a Queiroz Galvão investiu em equipamentos com tecnologia de ponta e mão de obra especializada.

“Buscamos consultores com ampla experiência nesse tipo de obra e na região para a realização de estudos geotécnicos (sondagens) e estudos geofísicos (método sísmico, elétrico e magnetismo)”, informa Celestino.

De logística difícil, todos os acessos só podem ser feitos por dentro da comunidade. Até agora, o projeto gerou cerca de 500 empregos diretos na região. A expectativa da companhia é contar com aproximadamente 2 dois mil empregados no auge da obra. O investimento do governo do estado de São Paulo na obra dos lotes 3 e 4 são está na margem de R$ 1 bilhão.

Segundo o gerente de produção, engenheiro Rodrigo Marota Makassian, o volume total de movimentação de terra, incluindo corte de aterro e escavação em rocha, será de cerca de 2,600.000 metros cúbicos.

“Parte do material rochoso escavado dos túneis será aproveitado na obra. Ao todo, serão consumidos aproximadamente 170 mil metros cúbicos de concreto”, explica Rodrigo.

EQUIPAMENTOS NOVOS

Com frota própria e terceirizada, a obra Contornos de São Sebastião inicia o ano de 2015 com uma média de 180 equipamentos trabalhando nas frentes de produção. Nos períodos de pico, esse número chegará 500 unidades.

De geologia variada, alguns locais do solo são constituídos de rochas fragmentadas, o que impossibilita o ciclo normal de escavação. Os túneis são construídos com os métodos NATM (New Austrian Tunnelling Method) e D&B (Drill and Blast).

O primeiro consiste na escavação sequencial do maciço com concreto projetado para suporte. Já o método D&B é basicamente a perfuração e detonação. A frente é escavada e perfurada com furos horizontais, onde é feita a detonação.

“São utilizados jumbos de perfuração para cada emboque dos túneis, nos dois sentidos”, explica o gerente de manutenção da obra, engenheiro João Pimentel Gomes Filho. “Para manter boa produtividade, trabalhamos em duas frentes simultâneas de túneis”, diz ele que acrescenta também a construção da ligação entre dois túneis.

A Queiroz Galvão conta com estações de tratamento e reutilização das águas empregadas em trabalhos de perfuração (tanto em arrefecimento de ferramenta como limpeza do furo) e na lavagem dos equipamentos. O processo é acompanhado pela Cetesb e possibilita que o recurso hídrico seja devolvido em condições semelhantes as captadas na natureza.

A construtora utiliza um manipulador telescópico JCB 540-170 adquirido na Auxter, para trabalhos como carregamento de material e também garantir acessibilidade na obra, principalmente na construção dos túneis.

De acordo com o gerente de atendimento a grandes contas da Auxter, Aércio Colombo, o equipamento é ideal para o tipo de operação em obras tuneleiras. “A boa altura livre ao solo e direção nas quatro rodas dão confiabilidade para esse manipulador”. completa.

COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA

Paulo Humberto Cavalcanti Celestino – Diretor de contrato da Queiroz Galvão

Rodrigo Marota Makassian – Gerente de produção da Queiroz Galvão

Aércio Colombo – Gerente de atendimento a grandes contas da Auxter

Fonte: Portal dos Equipamentos, por Redação PE.

Como estimar o número de caminhões betoneira para entrega de concreto?

Ao se trabalhar com concreto dosado em central é importante detalhar bem o pedido para o fornecedor. Um cuidado fundamental é informar à empresa o volume exato de concreto que será utilizado. A seguir, indicamos como calcular o volume de concreto e estimar quantos caminhões betoneira serão necessários para entrega do concreto usinado.

Com um bom planejamento no momento de pedir o concreto industrializado, a obra diminui seus resíduos e economiza na compra e no descarte dos materiais. Além do fator econômico, uma empresa que está alerta a esses detalhes também colabora com o meio ambiente.

A quantidade de concreto que será utilizado em determinado serviço pode ser calculada a partir do volume das fôrmas, uma vez que elas serão totalmente preenchidas.

Veja abaixo como calcular o volume de concreto necessário para executar um radier de 15 cm de espessura e 300 m² de área sobre o qual será construído um edifício de três pavimentos.

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1) Antes de calcular o volume da fôrma do radier, primeiro iguale as unidades de medida: 15 cm = 0,15 m

2)Agora, calcule o volume da fôrma:
Volume da fôrma = Área x Altura
Volume da fôrma = 300 m² x 0,15 m
Volume da fôrma = 45 m³

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3) São necessários, portanto, 45 m³ de concreto para fazer o radier. Como parte do material pode se perder no processo, recomenda-se pedir um pouco mais de concreto à central (neste exemplo, 3%):
Volume total de concreto = Volume da fôrma x 1,03
Volume total de concreto = 45 m³ x 1,03
Volume total de concreto = 46,35 m³

4) Considerando que um caminhão-betoneira transporta cerca de 7,5 m³ de concreto, calcule quantos caminhões são necessários para a concretagem.
Quantidade de caminhões = Volume de concreto/Capacidade do caminhão
Quantidade de caminhões = 46,35 m³/7,5 m³
Quantidade de caminhões = 6,18
Seriam necessários sete caminhões-betoneira: seis deles cheios e um com apenas 18% da capacidade, ou seja, 1,35 m3.

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5) Para que o último caminhão não chegue à obra com tão pouco concreto, o volume dos dois últimos caminhões é distribuído igualmente: (7,5 m³ + 1,35 m³)/2 = 4,425 m³ = 4,5 m³

6) O pedido será de cinco caminhões de 7,5 m³ e dois caminhões com 4,5 m³.

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Se você ainda não possui uma cotação de preço de concreto para sua obra, faça sua solicitação no site ConcretoUsinado.com.br, e logo as concreteiras que atendem sua região entrarão em contato.

Fonte: PiniWeb, por Jamila Venturini, Edição 38 – Julho/2011.

Quais as Vantagens do Concreto Usinado em comparação ao Concreto Virado na Obra ?

Você sabe quais são as vantagens do concreto usinado com relação ao concreto virado em obra? O Eng. de Produção Bruno Reganati responde:

Quando comparado ao concreto virado em obra, o concreto usinado traz diversas vantagens. De qualquer forma, é sempre interessante avaliar a necessidade da obra para então, escolher a melhor opção. As características básicas do concreto usinado, tais como, praticidade, maior controle de qualidade, racionamento de insumos, redução de custos na obra, segurança e durabilidade são fatores que aumentam sua utilização no ramo da construção civil.

O concreto usinado garante menor quantidade de equipamentos na obra, pois ele dispensa o uso de auto-betoneira para agregar a areia, pedra, cimento e água. Com isso, não se faz necessário grandes espaços para estocagem de material, evitando o desperdício dos mesmos.

Sempre é indicada a opção pelo concreto usinado.  Além de reduzir o custo da mão de obra para confecção do mesmo, ele aumenta a eficácia na construção, contribuindo para maior produtividade dos colaboradores durante todas as etapas de concretagem.  Vale ressaltar o principal, a certeza da uniformidade da peças concretadas, com a garantia de qualidade e de resistência do material.

É importante conferir se o concreto que chegou à obra coincide com as especificações passadas anteriormente. Por isso, a recomendação é a de sempre realizar o controle de qualidade interno do concreto adquirido, portanto antes de liberar o lançamento do material, retire os corpos de prova e faça o ensaio de slump.

Em suma, se você busca um maior controle administrativo sobre sua obra, qualidade e garantia de uma boa fundação e estrutura, o concreto usinado é indispensável. Se você ainda não possui uma cotação de preço de concreto para sua obra, faça sua solicitação no site ConcretoUsinado.com.br, logo as concreteiras que atendem sua região entrarão em contato. Se restou ainda alguma dúvida, entre em contato conosco, faremos o possível para te ajudar.

Dilma Rousseff promete lançamento da terceira fase do Minha Casa Minha Vida para março

A presidente Dilma Rousseff prometeu para até o fim de março o lançamento da terceira fase do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV), que é esperada desde o segundo semestre de 2015. O anúncio aconteceu em discurso de entrega de 7.840 moradias populares da segunda fase do MCMV em Indaiatuba.

Dilma ainda falou sobre a revisão de valores devido à crise econômica enfrentada pelo País. “Nós tivemos de rever os valores. Também passamos por dificuldades, o Brasil passa por dificuldades. Estamos calculando que iremos fazer em torno de 2 milhões a mais de moradias até 2018″, disse.

A presidente ainda afirmou que ” [o MCMV] é o maior programa habitacional da América Latina. Acho que só não deve ser um programa habitacional maior que o da China. Agora, o da China é pago integralmente ou numa grande parte. No nosso, vocês também pagam”.

O que se sabe até agora sobre o MCMV 3 é que terá a criação da faixa 1,5 para famílias com renda de até R$ 2.350, as prestações serão ajustadas na faixa 1 do programa e o limite de renda mensal familiar bruta para as faixas 2 e 3 será elevado.

Segundo o Ministério das Cidades, as duas primeiras fases do MCMV contrataram mais de quatro milhões de unidades habitacionais no País. O investimento total até então foi de R$ 270 bilhões.

Fonte: PiniWeb, por Luísa Cortés, 4/Fevereiro/2016.

Rodovia do Frango será desestatizada para iniciativa privada

A BR-476/153/282/480/PR/SC, mais conhecida como Rodovia do Frango, que passa pelos estados do Paraná e de Santa Catarina, recebeu na última quinta-feira (4) a aprovação do modelo operacional de condições gerais para a sua desestatização. Tal autorização foi concedida pelo Conselho Nacional de Desestatização (CND) e divulgada pelo Diário Oficial da União (DOU).

O leilão deve ocorrer em sessão pública na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) e poderão participar pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras, entidades de previdência complementar e fundos de investimentos, isoladamente ou em consórcio, que satisfaçam plenamente todas as disposições da legislação em vigor.A resolução atribui o ato por meio de outorga na modalidade operacional de concessão pelo prazo de trinta anos, podendo ser prorrogada por igual período. Após os devidos ajustes feitos pelo Governo Federal, o edital do leilão será publicado e, depois de noventa dias, a sua data será marcada.

O valor máximo da Tarifa Máxima de Pedágio (TBP) será definido no edital da licitação. Vencerá a concorrência quem propuser o menor valor de TBP.

Fonte: PiniWeb, por Luísa Cortés, 5/Fevereiro/2016.

Governo de São Paulo autoriza concorrências para construção da Linha 13-Jade

O Governo do Estado autorizou na última semana a publicação de concorrências para contratar os sistemas de sinalização, monitoramento de vias e telecomunicações da Linha 13-Jade, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As novas contratações serão acompanhadas de uma outra, para a aquisição de oito novas composições para atender a linha. O seu investimento total é de R$ 600 milhões.

A Linha 13-Jade promete ligar a Estação Engenheiro Goulart, na Linha 12-Safira, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, passando pela Estação Cecap, em Guarulhos. Segundo a CPTM, o contrato de energia consiste na elaboração de projeto e implantação de três subestações, cine seccionadora, linha de transmissão e telecontrole de energia, ligado ao Centro de Controle de Operações. Contratado esse serviço, todos os sistemas necessários para a operação da linha já estarão garantidos.

Os trens da linha, que tinha sido prometida para a Copa do Mundo, serão equipados com bagageiros para atender aqueles que vão ao Aeroporto Internacional de Guarulhos viajar. Serão oito trens com oito carros que terão salão contínuo, além de ar condicionado, câmeras de vigilância, iluminação interna com lâmpadas de LED, sistema multimídia aos passageiros, sistema de detecção e extinção de incêndio e mapa de linha eletrônico acima das portas. A CPTM promete a entrega das primeiras unidades no final de 2017.

Os trens também atendem às exigências das Normas Brasileiras de Acessibilidade, já que estão equipados com sinalização visual para identificação de assentos preferenciais, sinalização sonora e visual de abertura e fechamento de portas, mapa dinâmico das linhas, painel eletrônico de lado de desembarque e local das estações concomitante com áudio, espaço para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência física.

As obras começaram no final de 2013, e serão realizadas em quatro lotes pelos consórcios vencedores da licitação: HFTS Jade (Helleno e Fonseca- Trail-Spavias) e CST Linha 13-Jade (Consbem-Serveng-TIISA). Elas prevêm a transposição sobre os rios Tietê e Baquirivú-Guaçu, das Rodovias Ayrton Senna, Hélio Smidt, Presidente Dutra e da Avenida Monteiro Lobato, e serão financiadas pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e recursos do Governo do Estado de São Paulo (GESP). A energia, sinalização e comunicação serão financiadas pela Caixa Econômica Federal (CEF/PAC).

A linha ainda contará com 12,2 km de extensão, sendo 4,3 deles em superfície e 7,9 km em elevado. O investimento total da obra é de R$ 1,8 bilhão, e prevê beneficiar 120 mil pessoas por dia.

Fonte: PiniWeb, por Luísa Cortés, 4/Fevereiro/2016.

Já saiu o edital para construção do Rodoanel de Cuiabá, no Mato Grosso, com 52 km de extensão.

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, anunciou na última quarta-feira (3) a abertura do edital de concorrência pública para contratação da empresa de engenharia, que ficará responsável pela elaboração do projeto executivo do Contorno Norte Cuiabá-Várzea Grande, o “Rodoanel” de Cuiabá, que conta com 52 km de extensão.

O projeto executivo contará com a implantação e pavimentação de pista dupla e a duplicação e reconstrução do atual pavimento. A via será uma alternativa para os motoristas que utilizam a Rodovia dos Imigrantes.

As obras já tinham passado pelo processo licitatório em 2005, mas foram apontadas irregularidades pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Em 2012, o Dnit delegou a gestão das obras ao governo do Estado. Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo Duarte, esses problemas foram resolvidos no edital lançado na quarta. “Cancelamos o contrato e resolvemos todos os problemas que tínhamos com o TCU. Agora estamos na fase de refazer o projeto. Consideramos que o anterior não estava de acordo com o padrão de qualidade que exigimos na atual gestão”, pontuou.

Duarte ainda comentou sobre os investimentos na rodovia. “Nessa primeira fase, a gente quer investir algo em torno de R$ 150 milhões para fazer a primeira pista, que é o recurso que temos garantido. Mas já faremos um projeto completo com duas pistas, canteiro iluminado, sinalização de qualidade”. O custo total da obra é estimado em R$ 400 milhões.

A conclusão do Contorno Norte deve direcionar o tráfego de veículos pesados em Cuiabá para os 52,7 km no entroncamento da sobreposição das rodovias BR-070/163/364, na saída para Rondonópolis, e terminando no segmento da via federal BR-163, acesso ao Norte do Estado. O contorno também dará acesso às rodovias estaduais MTs 400, 010, 251 e 030.

Fonte: PiniWeb, por Luísa Cortés, 5/Fevereiro/2016.

Congresso Brasileiro do Concreto abre inscrições para trabalhos científicos

O 58° Congresso Brasileiro do Concreto recebe até o dia 1° de março resumos de trabalhos técnico-científicos de pesquisadores interessados em participar do evento. Podem participar profissionais e estudantes de instituições de ensino e pesquisa, associações e empresas da cadeia produtiva do concreto.

O evento, que ocorre entre os dias 11 e 14 de outubro, é promovido pelo Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon). Seu objetivo é a divulgação de pesquisas científicas e tecnológicas, e as inovações sobre o concreto em termos de normalização, análise e projeto estrutural, métodos e sistemas construtivos, controle tecnológico e sustentabilidade.

Este ano, o congresso será realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Nas últimas edições, houve a participação de cerca de mil inscritos.

Para enviar seu trabalho e saber outras informações, clique aqui.

Fonte: PiniWeb, por Luísa Cortés, 1/Fevereiro/2016.

Foto: http://site.ibracon.org.br/

 

Governo de São Paulo assina pacto para reconstrução do Museu da Língua Portuguesa

O governador Geraldo Alckmin assinou no fim de janeiro um convênio para a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, firmado entre o Governo de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho e a Organização Social ID Brasil. No documento também está prevista a restauração da Estação da Luz, que sofreu danos com o incêndio do dia 21 de dezembro.

O acordo estabelece que a Fundação Roberto Marinho, que já era responsável pela implementação original do museu, em 2006, estará responsável pela execução das obras de reconstrução, restauro e reinstalação do museu. Com a colaboração da Secretaria da Cultura e do Estado e da ID Brasil – responsável pelo gerenciamento do museu -, a Fundação também deverá fazer revisões museográficas.

O projeto é baseado naquele de 2006, com alguns ajustes para a atualização. A exposição original está totalmente preservada em um datacenter, já que é baseada em recursos de multimídia, e será aprimorada. “Toda parte interna do museu estava digitalizada, então foi preservada, mas nós temos que reconstruir o prédio”, afirmou o governador de São Paulo.

As obras de restauro devem ser alavancadas com a indenização do seguro, já que a apólice que o edifício tinha contra incêndio correspondia a R$ 45 milhões. A seguradora está analisando o seu valor final e, além disso, a Secretaria da Cultura articulará patrocinadores para apoiar a reconstrução do espaço.

Menos de 48 horas após o incêndio, iniciaram-se serviços emergenciais, especialmente para a liberação das quatro plataformas da Estação da Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As paredes do terceiro pavimento também foram escoradas para garantir a estabilidade necessária à passagem de trens e à segurança dos passageiros na área de embarque.

Segundo o governo, durante os 30 dias depois do incêndio foi realizada a retirada de entulhos e limpeza das lajes, e foi apresentado o projeto de sobreteto, que deverá cobrir o imóvel temporariamente e protegê-lo da infiltração de água da chuva.

Também há a informação de que o museu fará exposições itinerantes pelo interior, já que o seu acervo está preservado no formato digital.

Histórico
O edifício, que compõe um complexo do século 19 também formado pela Estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), foi concebido em espaços de 4.333 m² antes ocupados pelos escritórios administrativos da estação multimodal com projeto arquitetônico de Pedro e Paulo Mendes da Rocha, e inaugurado em março de 2006 pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e a Fundação Roberto Marinho.

A um custo de R$ 37 milhões, o projeto de restauro conseguiu criar espaços para receber a mais alta tecnologia em um edifício centenário, símbolo da industrialização paulistana e tombado pelo patrimônio histórico nacional. Respeitando integralmente a fisionomia externa da construção, os arquitetos dotaram o prédio de infraestrutura moderna com computadores, sistema de ar-condicionado e elevadores, seguindo um novo conceito, totalmente virtual, e empregando formas diferenciadas de comunicação com o público.

O projeto contemplou ainda a restauração de 4.230 m² de fachada, 2.550 m² de cobertura, 178 esquadrias, 400 elementos artísticos, como rosáceas, folhas de acanto, balaústres e pináculos e a caixa do grande relógio.

Um dos principais desafios enfrentados pela dupla na concepção do projeto foi a separação dos acessos da estação e do museu, que tem 14 metros de largura e 120 metros de comprimento. Para isso, foram criadas entradas dispostas nas extremidades leste e oeste do edifício, que receberam coberturas de cristal semelhantes às empregadas por Paulo Mendes da Rocha na intervenção feita na Pinacoteca do Estado.

Além de galerias para exposições permanentes e temporárias, escritórios, salas multimídia e camarins, o museu abriga um auditório multiuso com capacidade para 166 lugares.

Fonte: PiniWeb, por Luísa Cortés, 3/Fevereiro/2016.

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